Exames ginecológicos: saiba quais auxiliam na prevenção da saúde da mulher

Os exames ginecológicos costumam ser uma forma dos médicos analisarem se a saúde da mulher está com tudo em dia, realizando um check up de maneira preventiva. Justamente por isso, é recomendável que pelo menos uma vez por ano você faça uma consulta ao seu ginecologista para pedir esses exames. É com esse tipo de avaliação que você consegue prevenir doenças ou até mesmo diagnosticar alguma situação logo no começo, como sangramentos que não são menstruais, dores pélvicas e corrimentos. E se você tem dúvidas sobre como ocorrem os exames ginecológicos, nossa missão com esse artigo é te ajudar com cada uma delas. Vem com a gente! Como funciona a consulta ginecológica? A primeira consulta ao ginecologista pode ser feita assim que você inicia a sua vida sexual ou assim que começa a menstruar. Não há motivos para ter medo desse processo, pois o primeiro contato costuma servir apenas para o médico te repassar orientações sobre higiene, cuidados, prevenções, sexo seguro e semelhantes. E se quando houver a necessidade de começar os exames, tenha sempre em mente que esses são procedimentos necessários para avaliar a sua saúde e garantir o seu bem-estar. De quanto em quanto tempo deve ser feita a consulta ginecológica? O ideal é que a consulta ginecológica seja feita pelo menos uma vez por ano depois da primeira menstruação, para que sua saúde seja avaliada e o médico te repasse informações sobre métodos contraceptivos e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.  Mas você pode quebrar esse prazo de visita ao ginecologista a cada um ano em alguns casos, como mudanças na menstruação (atraso, alteração na cor), hemorragias, sangramento vaginal, tentativas de engravidar, surgimento de nódulos, manchas e feridas na vagina, entre outros casos semelhantes. Quais exames ginecológicos são comuns de serem solicitados? Abaixo, fique por dentro dos principais exames ginecológicos que podem ser solicitados por seu médico! Toque vaginal Dentre os exames ginecológicos mais comuns, temos o toque vaginal em primeiro lugar. Nele, a mulher é deitada e o profissional coloca os dedos em sua região genital, enquanto uma mão fica no abdômen. É com essa técnica que é possível diagnosticar doenças inflamatórias pélvicas e também a endometriose. Papanicolau É importante saber que dos exames ginecológicos, esse é um dos que só pode ser feito em mulheres que já tiveram relações sexuais ou que tenham mais de 21 anos de idade. Isso porque, no papanicolau, o profissional coleta escamações externas e internas do colo da mulher. Esse procedimento é feito com um espéculo para abertura e uma espátula de madeira e escovinha para realizar a coleta. Então, a amostra recolhida é levada para laboratório, permitindo que se analise as chances de infecções vaginais que podem agravar para um câncer de colo do útero. Exame de mama É comum que a consulta ginecológica tenha o exame de toques nas mamas, para detectar a presença de algum nódulo. Esse diagnóstico também pode ser completado com ultrassonografia. Além do mais, as mulheres com mais de 40 anos de idade precisam fazer a mamografia todos os anos, para diagnosticar a presença ou ausência do câncer de mama, um dos mais comuns do Brasil, com cerca de 2,1 milhões de casos novos por ano. Colposcopia A colposcopia é feita com a mulher deitada na maca do ginecologista, com as pernas abertas. Assim, ele consegue observar a sua região íntima com um binóculo, aplicando também alguns produtos para verificar se há alterações. O processo é indolor, mas  a aplicação de produtos pode causar desconfortos, como ardência. Vulvoscopia Assim como a colposcopia, neste exame ginecológico o profissional insere algumas substâncias na região que está analisando, para realçar as cores do local. A diferença é que a vulvoscopia tem como objetivo examinar somente a vulva da mulher. Ultrassonografia pélvica Também conhecido como ultrassom transvaginal, esse é um dos exames ginecológicos que analisa o útero e ovários da mulher. Na prática, o profissional coloca um aparelho nomeado transdutor no abdômen e depois dentro da vagina. Com isso, é possível detectar doenças como endometriose, ovários policísticos, sangramentos vaginais e gravidez ectópica. Exame de Sangue Por fim, temos o exame de sangue como um dos principais exames ginecológicos solicitados. Aqui, é retirado um pouco de sangue da mulher e enviado para análise em laboratório. O mais comum dos exames de sangue é o hemograma completo, que permite o rastreio de várias doenças e que se analise os hormônios femininos. Exames ginecológicos a partir de idade da mulher Abaixo, separamos os exames ginecológicos mais indicados de acordo com cada faixa etária. Confira! Exames preventivos até 20 anos Assim que acontecer a primeira menstruação ou relação sexual, a mulher deve procurar um ginecologista. Aqui, o médico irá dar orientações sobre o ciclo menstrual, ovulação, métodos de prevenção de gravidez e como evitar as doenças sexualmente transmissíveis. O ginecologista também pode aferir sua pressão, verificar o seu peso, examinar as mamas e genitais. Os exames ginecológicos mais comuns nessa faixa etária são:  ultrassom pélvico; ultrassom das mamas; exames de infecções sexualmente transmissíveis (ists); exames de sangue. Exames preventivos acima de 20 anos Acima dos 20 anos de idade, o ginecologista dá orientações mais focadas na alimentação, questões sexuais, exercícios e algumas vacinas. Na questão de exames ginecológicos, os mais comuns nessa faixa etária são: ultrassom pélvico; ultrassom das mamas; papanicolau; mamografia; colposcopia; exames de infecções sexualmente transmissíveis (ists); exames de sangue. Exames preventivos acima de 50 anos Acima dos 50 anos, é comum que as mulheres estejam na fase da menopausa, mas não é incomum que se menstrue até os 55 anos, por exemplo. Como nessa faixa etária os hormônios femininos vão diminuindo, o médico pode avaliar a necessidade ou não de reposição hormonal. Além disso, a consulta deve ser mais frequente por conta do risco maior de alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares. Os exames mais comuns de serem feitos nesse momento da vida são: ultrassom pélvico ultrassom das mamas papanicolau mamografia colposcopia exames de sangue ultrassom de tireoide densitometria óssea colonoscopia exames cardiológicos Quais exames ginecológicos são considerados

Telemedicina: o que é, como funciona e quais os benefícios?

Conforme nossa sociedade avança, mudanças acontecem em diversas áreas. E com a medicina não é diferente! Justamente se tratando desse ramo, é comum que as pessoas se perguntem o que é telemedicina. Essa é uma modalidade que surgiu das inovações tecnológicas e demandas da sociedade, sendo a prática de atendimentos e serviços médicos a distância. Para entender em mais detalhes o que é telemedicina, como ela funciona, quais são as suas vantagens e regulamentação, acompanhe nosso artigo! O que é telemedicina? Para entender melhor o que é telemedicina, é preciso saber que esta modalidade faz parte da telessaúde. Assim, ela se trata de uma especialidade médica que cuida da saúde dos pacientes à distância. Isso é possível por meio de modernas tecnologias digitais, como internet, celular, tablet e plataformas que podem ser acessadas via computador ou notebook. Ou seja, todos os avanços digitais e científicos contribuíram para o surgimento e evolução da telemedicina, permitindo que profissionais da saúde deem apoio a quem precisa de maneira mais rápida e eficiente. E embora algumas pessoas ainda rejeitem o que é a telemedicina, esse método não veio para substituir a medicina tradicional, mas sim para aprimorar os seus atendimentos. Sendo assim, podemos concluir que a telemedicina tem um grande potencial em sociedade, possibilitando a melhora em atendimentos no ramo da saúde, facilitando a conexão entre profissionais e pacientes. Quando a telemedicina surgiu? Se além de entender o que é telemedicina, você quer saber um pouco mais sobre o seu surgimento e história, vem com a gente! A prática da telemedicina tem origem em Israel e é muito comum em países da Europa, como Estados Unidos e Canadá. Mas seu começo mesmo foi em torno da década de 1950, quando os hospitais já usavam aparelhos de TV para alcançarem pacientes em locais remotos. Depois desse período, o telefone fixo entrou em cena para facilitar a troca de informações entre paciente e médico. Avançando ainda mais, tivemos a inserção do celular em sociedade, permitindo também que a telemedicina acontecesse com mais agilidade. Hoje, esse método pode ser feito através de computadores, tablets e smartphones, seja por ligação ou videoconferência. Na pandemia da Covid-19, a telemedicina avançou em termos de legislação e em relação a aceitação da população e também da classe médica. Assim, essa prática permitiu desafogar hospitais durante esse período tão crítico que vivenciamos, além de monitorar os pacientes isolados e facilitar o acesso de médicos em locais remotos. Como a telemedicina funciona na prática? Entendendo melhor o que é telemedicina e como ela surgiu, chegou a hora de falar sobre como acontece seu funcionamento na prática. De maneira geral, o paciente e médico se comunicam na telemedicina por meio de: ligação de telefone; chamada de vídeo; áudio; troca de mensagens de texto. A partir do momento que o contato é feito, o profissional da saúde faz perguntas em relação ao motivo da consulta do paciente e sobre sua situação, explorando seus sintomas e histórico familiar. Quando necessário, é solicitado o envio de algum exame ou receita médica, tudo também online. É comum que os hospitais usem uma plataforma especial para fazer os atendimentos por vídeo, permitindo que médico e paciente entrem numa sala, como se fosse uma reunião virtual para seguir com a consulta. E a teleconsulta, como funciona? A teleconsulta pode ser feita usando computadores, tablets ou smartphones. E embora ela seja prática, a consulta feita tem a troca de informações pessoais e confidenciais, sendo assim, ela deve ser feita em uma plataforma adequada às regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Essa plataforma de teleconsulta deverá disponibilizar recursos ao médico e paciente, como envio de exames, prescrição digital eletrônica válida em qualquer farmácia e integração de dados para que o médico visualize o histórico de saúde do paciente. Quais são as vantagens da telemedicina? Após nos aprofundarmos sobre o que é telemedicina, vamos ficar por dentro de quais são suas vantagens? Confira abaixo! 1. Otimização do tempo A telemedicina ajuda os profissionais da saúde a otimizarem os atendimentos com ajuda da tecnologia, que agiliza os processos que muitas vezes, quando são presenciais, se tornam mais demorados. Então, os médicos conseguem ter uma agenda mais otimizada e podem ajudar mais pessoas com mais atendimentos. 2. Aumento da capacidade de serviços Esse aumento da capacidade de serviços está relacionado a agilidade com que os processos podem acontecer. Por exemplo, laudos médicos podem ser enviados e ficar disponíveis no sistema para que outros profissionais da saúde tenham acesso, sempre que forem autorizados, diferente de arquivos em papel. 3. Maior segurança Ao armazenar informações de consultas em um ambiente digital, esses conteúdos ficam mais organizados e seguros. A telemedicina também permite que paciente e médico gravem a consulta, para, por exemplo, confirmar informações posteriormente. 4. Custos menores Atendimentos presenciais geram gastos tanto para o paciente como para clínicas e hospitais. O paciente precisa de dinheiro para ir até o local, seja de carro, uber ou ônibus, além do gasto de tempo para chegar até lá. Já os hospitais e clínicas têm gastos fixos, como manutenção do local, compra de materiais para fazer o atendimento e afins. Então, com a telemedicina, é possível diminuir esses gastos, bastando a presença de um computador ou smartphone com acesso a internet para que a consulta seja realizada. 5. Maior rapidez no tratamento Laudos online são mais rápidos de serem feitos e enviados, permitindo que o paciente marque imediatamente uma próxima consulta com um especialista. E com um laudo médico emitido mais rápido, o paciente pode começar o seu tratamento o quanto antes. A regulação da telemedicina no Brasil O primeiro passo para legalização e normatização da telemedicina no Brasil ocorreu em 2002, com a resolução de número 1.642 de agosto. Nela, foi permitido esse tipo de atendimento para emitir laudos à distância em casos de emergência e algumas regras para quem buscasse essa modalidade. Em 2020, com a pandemia da Covid-19, o Conselho Federal de Medicina solicitou a liberação da prática de teleorientação, telemonitoramento e teleinterconsulta.