Queda na vacinação é sinal de alerta

Vacinação. Queda na vacinação é sinal de alerta

O número de vacinação no Brasil vem diminuindo e isso é um sinal de alerta. O Ministério da Saúde do Brasil e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) participaram do lançamento do relatório “Situação Mundial da Infância 2023: Para cada criança, vacinação” pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) que faz um alerta para a urgência da retomada das coberturas vacinais que, entre 2019 e 2021, diminuíram em 112 países. De acordo com dados do relatório, 1,6 milhão de crianças no Brasil não receberam nesse período nenhuma dose da vacina DTP, que previne contra difteria, tétano e coqueluche – a mesma quantidade em relação à vacina contra pólio. Nísia Trindade, ministra da Saúde, acredita que o negacionismo tem forte influência nesses dados. “Atualmente, o Brasil conta com uma cobertura vacinal das mais baixas da sua história desde a criação do Programa Nacional de Imunizações. Já tivemos 95% de cobertura em relação a vacinas como a da poliomielite, e agora não chegamos a 60% de crianças vacinadas. Esse quadro tem que mudar.”, afirmou a ministra. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a taxa de imunização contra sarampo, caxumba e rubéola (Tríplice Viral D1) caiu de 93,1%, em 2019, para 71,49%, em 2021. Além disso, a taxa de vacinação contra poliomielite caiu de 84,2%, em 2019, para 67,7%, em 2021. E, com isso, o Brasil fica entre os dez países com a menor cobertura vacinal. Assim, com um número reduzido de crianças sem a imunização, aumenta a exposição de doenças que antes já estavam erradicadas. Como o sarampo, que voltou em 2018. O levantamento apontou ainda que as crianças não vacinadas vivem frequentemente em comunidades mais pobres, de difícil acesso, como zonas rurais ou favelas urbanas. “Essas crianças foram deixadas para trás, ficando desprotegidas de doenças sérias e evitáveis. As crianças nascidas pouco antes ou durante a pandemia agora estão ultrapassando a idade em que normalmente seriam vacinadas, ressaltando a necessidade de uma ação urgente para alcançar aquelas que perderam as vacinas e prevenir surtos e a volta de doenças”, explica Youssouf Abdel-Jelil, representante do UNICEF no Brasil.   Queda na vacinação A Organização das Nações Unidas (ONU) explica que a redução do número de vacinação durante a pandemia aconteceu em todo o mundo. Porém, com a queda das internações, essa taxa voltou a subir em vários países. Isso porque, com a interrupção dos serviços de saúde e o medo de sair de casa, inúmeras crianças ficaram sem acesso às imunizações rotineiras. Visto que as crianças na primeira infância recebem vacinas contra mais de 17 doenças. Sem essa proteção, as doenças podem se propagar mais facilmente. Levando a surtos em diferentes regiões, e a volta dos vírus e bactérias já erradicados. É o que vemos com a poliomielite. Esse vírus não circulava no país há 32 anos, e voltou a assombrar pela baixa cobertura vacinal.  O Ministério da Saúde tem como meta vacinar 95% das crianças de zero a cinco anos. Mas, durante a campanha, só chegou a apenas 70%. Assim, é preciso ter o esquema vacinal completo para cada idade. Dessa forma, o país conseguirá frear essa doença, que além do grande risco da paralisia, pode levar a óbito. Outra doença que está assombrando é a meningite. Isso porque, estão acontecendo alguns surtos deste vírus pelo país. Inclusive de casos mais graves, que levaram à morte. Segundo o Ministério da Saúde, a aplicação da vacina meningocócica C caiu, em apenas cinco anos, de 87,4% para 47%. O que trouxe grande preocupação não só para as crianças, mas para os adultos. A meningite também é uma doença muito perigosa, que pode evoluir em poucas horas. Chegando a causar sequelas ou até óbito. Prevenção Com essas doenças em alta, médicos e especialistas reforçam a recomendação de se vacinar. Essa é a forma mais eficaz de se proteger contra os vírus, além de evitar a transmissão também. Todos os anos, mais de 40 países e territórios das Américas reúnem-se em abril para vacinar as suas populações, fazendo um esforço especial para chegar às pessoas que podem não ter acesso regular aos serviços de saúde, incluindo povos indígenas, migrantes, populações de fronteira e pessoas que vivem nas periferias. Mas a vacinação deve ser uma prática e medida de saúde constante. Com o tema “Mantenha-se em dia #CadaVacinaConta”, a SVA  2023 tem o objetivo de preencher as lacunas de cobertura vacinal contra doenças imunopreveníveis. Além disso, é bem certo que muitos de nós ainda não se recuperou do “medo da covid” e com esse período de frio chegando, ninguém quer nem mesmo gripar. De forma responsável e coletiva, precisamos nos lembrar que: “As doenças podem voltar a se espalhar rapidamente, por isso é importante que cada um de nós assuma a responsabilidade de reconquistar e manter as coberturas de vacinação de rotina em dia, garantindo que todas as pessoas, crianças e adultos, tenham acesso às vacinas necessárias para prevenir doenças evitáveis por imunização”. Outono Inverno e os cuidados com a GRIPE Quando as temperaturas caem temos uma onda no aumento de casos de gripe, rinite, sinusite, especialmente em pessoas com mais idade e crianças. Aumentar a imunização e adotar cuidados mais recorrentes de higienização e saúde são fundamentais. As vacinas da gripe auxiliam muito fortemente no combate aos vírus e bactérias responsáveis por essas enfermidades. A imunização evita milhares de hospitalizações todos os anos no Brasil.  Veja alguns dos benefícios e vantagens de se vacinar contra a gripe: 1- As vacinas contra a gripe têm mostrado reduzir o risco de doença gripal, hospitalização e morte;2- A vacina contra a gripe previne milhões de casos de doenças e consultas médicas relacionadas à gripe todos os anos. A vacina contra a gripe reduz de 40-60% a procura por atendimento médico nesse período;3- A vacinação contra a gripe reduz o risco de hospitalização associada à gripe para crianças, adultos em idade produtiva e idosos;4- A vacinação contra a gripe é uma importante ferramenta de prevenção para pessoas com condições crônicas de saúde;5-

A importância da amamentação em recém-nascido

A amamentação em recém-nascido é fundamental para o seu desenvolvimento e crescimento. Além de proteger a criança e dar todos os nutrientes que ela vai precisar nos primeiros meses de vida, o aleitamento também é benéfico para a mãe. O mês de agosto foi instituído como “Agosto Dourado” para conscientizar e esclarecer sobre a importância do aleitamento materno. A cor dourada está relacionada à qualidade de “ouro” do leite. Neste conteúdo vamos tratar da importância da amamentação e seus benefícios. Além disso, conheça dicas para auxiliar nesse momento tão especial para você e seu bebê. Continue a leitura. Leia também: Pré-natal: como é feito e quando começar? Amamentação em recém-nascido Ao nascer, os primeiros nutrientes que o bebê recebe vem do leite produzido pela mãe. É esse gesto que salva a vida dos recém-nascidos, além de evitar várias doenças. Segundo o Ministério da Saúde, a amamentação reduz em até 13% a mortalidade em crianças com até cinco anos de idade. Logo após o parto, a mãe produzirá um leite mais viscoso com uma concentração bem elevada de proteínas e uma menor quantidade de gordura, chamado de colostro. Apesar de secretar em pouca quantidade, será o suficiente para o bebê. Além de ser essencial para compor as primeiras defesas do organismo do recém-nascido. Por isso, o colostro é conhecido como a “primeira vacina”. Depois de uma semana, o leite passará a ter um aumento da gordura e a presença de água. Por causa disso, o bebê não tem necessidade de ingerir esse líquido nos primeiros meses de vida. Sendo assim, é altamente recomendado que a amamentação em recém-nascido seja a única fonte de alimento até os seis meses. Após esse período, o aleitamento deve continuar, mas poderá ser introduzido outras comidas à dieta da criança – sempre com acompanhamento pediátrico. Benefícios da amamentação em recém-nascido Assim como falamos no tópico anterior, é através do leite materno que o recém-nascido ganha seus primeiros anticorpos. São eles que o protegem de várias doenças como infecções, alergias e diarreias. Pesquisas mostram que crianças amamentadas têm um risco muito menor de desenvolver asma, diabetes e obesidade. Essas estatísticas continuam mesmo após o período de aleitamento. Além disso, o leite materno auxilia no desenvolvimento cerebral. Uma pesquisa do Hospital Infantil de Boston, nos Estados Unidos, mostrou que quanto mais tempo a criança é amamentada, melhor será seu desempenho em testes de cognição e inteligência verbal. Ademais outra grande vantagem é por meio da sucção do leite. Através desse exercício, o bebê consegue desenvolver sua arcada dentária, a fala e a respiração.  Veja: Cuidados com a saúde do bebê Benefícios para a mãe A amamentação em recém-nascido não é só benéfica para o bebê. Traz grandes vantagens para o vínculo mãe-filho e também para o corpo pós-parto da mulher. Com toda a mudança hormonal que a mãe passa durante os meses da gravidez, o aleitamento também é um momento de ajuste. Ele ajuda a evitar o sangramento excessivo no pós parto – impedindo uma anemia. Amamentar reduz o risco de doenças cardíacas, como o infarto. Além de proteger a mãe contra o câncer de mama e de ovário. Traz a sensação de bem-estar, ajuda na perda de peso pós-parto e, ainda, evita a osteoporose.  Dicas Principalmente para uma mãe de primeira viagem, a amamentação em recém-nascido pode ser algo que assuste. Mas calma. Vamos dar algumas dicas para tornar esse um momento de bem-estar e conexão entre você e seu bebê. Lembre-se sempre de estar muito bem hidratada. Tenha uma garrafinha de água ao lado o tempo todo. Você precisa repor todo esse líquido que perdeu durante a amamentação do recém-nascido. Descansar também é preciso – mesmo que pareça impossível. Se você estiver exausta física e emocionalmente, isso afetará a produção de leite. Não sinta vergonha em pedir ajuda para dormir algumas horinhas. A posição do bebê é quase 99% do sucesso. Se ouvir barulhos, como estalos, algo está errado. Dor ou mamilo rachado podem indicar que o bebê não está sugando corretamente. Pare e mude de posição. Lembre-se de trazer o bebê até o seio e não o contrário. Mesmo que tenha seguido todas as recomendações citadas, você ainda tenha dificuldades na hora de amamentar, mantenha a calma. Isso é muito normal em várias mulheres e não fará você ser menos “mãe”. Alguns casos, muitas podem não conseguir ou não se sentirem confortáveis com a prática. É essencial entender que a escolha de realizar ou não o aleitamento materno é da mãe. Caso ela opte por não, um profissional da saúde poderá orientá-la da melhor forma de alimentar o bebê para que ele cresça saudável. Hoje em dia existem bancos de leite humano, onde a mãe pode adquirir doação de leite materno. Basta procurar a unidade mais próxima. Além da amamentação do recém-nascido, é muito importante ficar atento ao calendário das primeiras vacinas. Você pode conferir todas elas no site da Consultare, onde temos pacotes com preços acessíveis e, ainda, utilizamos o material Pikluc! Que diminui a sensação de dor causada pela agulha.